Trecho do Rio Capivari que desagua no mar.

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Seção DIÁRIO DO LEITOR - DC 24 de maio de 2009

Aquífero

Sobre carta do senhor Alfredo Koerich, a Casan esclarece:

A extração da água do aquífero de Ingleses tem custo, não é de graça. Para retirar a água dos poços necessitamos de energia elétrica, que move as motobombas. Para atender à legislação necessitamos tratar a água na estação com cloro. Para distribuí-la, a bombeamos até os reservatórios. Para esta água chegar às torneiras há custo, e esse custo é aplicado na tarifa. Quanto à vazão máxima de água permitida para extração do aquífero, é fruto de estudos técnicos que originaram um Termo de Ajuste firmado com o Ministério Público.
A Casan dimensiona seus projetos de esgotamento sanitário obedecendo às normas técnicas e legislação ambiental, que não exige tratamento secundário nem desinfecção do efluente final tratado. Para o início da operação do Sistema de Esgoto dos Ingleses há necessidade de licenciar-se a solução encontrada para destino do efluente final tratado na Estação de Tratamento, que é o emissário submarino. O processo de licenciamento encontra-se tramitando na Fatma, que deverá convocar em breve as audiências públicas.

A obra do Sistema de Esgoto dos Ingleses foi iniciada em 1997, prolongando-se até 2001, quando foram assentados 16 Km de tubulações e instaladas 1.300 ligações domiciliares. Após 2001, a Casan esteve em crise administrativa, fato que culminou com a completa paralisação de várias obras, inclusive a dos Ingleses. Em 2006, saneamos financeira e administrativamente a empresa, o que possibilitou retomar a obra com recursos próprios e finalizar a primeira etapa com a construção da Estação de Tratamento de Esgotos, que aguarda o emissário submarino para operar.

Fábio Krieger Engenheiro, gerente de Construção da Casan - Florianópolis


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